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Não é só um texto

Estou aqui dessa vez não como um cara que escreve, mas sim como um menino que te ama e que está se sentindo um grande filho da mãe por ter te feito chorar ontem. Estou aqui como o menino que não ia se incomodar em passar a vida inteira ao seu lado, te chamando de branquela e “jogando dominó” todas as noites com você. E não, como um cara metido a escritor que tem o ego maior que o nariz.

Estou escrevendo isso como forma de dizer que eu te amo. Dizer que eu preciso de você, eu preciso que você segure minha mão e diga “eu estou aqui seu feio”. Porque eu vou me sentir mais forte, quando estiver fraco. Porque vou me sentir mais feliz, quando estiver triste. Porque vou me sentir “o cara”, quando estiver na merda.
Desculpa tá?
Provavelmente você deve ter pensado que o próximo texto que eu fizesse pra você teria frases como “não da mais”, “é melhor assim” ou “Eu te amo, mas já era mano”. Mas eu não conseguiria perder, quem sabe, a única chance de ser feliz de verdade nessa coisa que as pessoas chamam de vida. Quase perdi, mas lutei tanto pra ter de volta. E agora que eu tenho, eu não posso simplesmente agir como uma criança que chora por um brinquedo e quando o ganha apenas joga ele em uma pilha de outros brinquedos.

Faz um tempo que eu não escrevo pra você. Não porque é difícil escrever, porque como eu disse nesse texto, eu tenho facilidade em escrever. E eu poderia escrever um texto para qualquer criatura desse mundo, e faria ela iria acreditar que sou o mais apaixonado de todos os apaixonados, porém seria mentira. Eu não quero que os textos para a pessoa que eu amo sejam assim. Não pra você.
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Eu To Certo e Você Está Errado!

A simples razão  de estar escrevendo esse texto é que há algum tempo eu ando pensando nas atitudes das pessoas umas com as outras e percebi que as pessoas estão se tornando cada vez mais intolerantes e cada vez mais querendo empurrar suas verdades e não-verdades goela abaixo dos outros, como um remédio  horrível que vai fazer bem, fazer bem ao  ego do empurrador.
Andei observando que  as pessoa se preocupam mais em destruir um argumento do que construir um, em esculachar  o que não  gosta, e falar muito bem do que gosta. E o pior é: sem embasamento algum. Uma critica e um argumento com embasamento são justificados e fazem bem, agora sem o mínimo embasamento é só mera vontade de encher o saco.
Eu mesmo tenho um amigo que é completamente o oposto de mim. Pensem em um humanista, que não mata nem uma formiga e totalmente paz e amor? É ele. Agora pensem um mim como um conservador, liberal, e que é a favor que as pessoas tenham armas em casa. Discutimos durante horas,as vezes durante semanas levando o mesmo assunto, mas com muito respeito  e embasamento, sem querer impor nossa opinião ao outro.
Simples conversa entre crianças
Muito diferente da maioria das pessoas e hoje, que agem como os portugueses que queriam convencer os índios que eles faziam do jeito errado e que se eles não fizessem do jeito deles seriam selvagens não dignos e qualquer respeito.
É o típico  sujeito que critica a Globo e assiste o outro canal  só pra ver fofoca e novela. É o  cara que diz odiar política e não sabe o nome de 3 Ministros sequer. É o  maluco que acha filme brasileiro uma  bosta mas só vê filme americano de super-heróis e vampiros-purpurina. É o  cara que fala mal do Paulo Coelho, mas o ultimo livro que leu foi  um de poema que a professora passou na sexta serie. Sem nenhum  objetivo de idéia com o  simples propósito de criticar e provar que a opinião dele é a certa, mesmo sendo tão vazia.
É por isso que, infelizmente , me envolvo em menos discussões e “conversinhas”. Porque ao invés de verem a discussão como uma conversa onde cada um defende sua opinião e seus argumentos com respeito ao outro enxergam como se fosse um duelo a moda faroeste onde só um pode ficar de pé no final.
Entendeu porque o meu time é melhor?
E eu aposto que  90% das pessoas que falam mal do Paulo Coelho não conseguem me dar argumentos, REAIS E ABALISADOS sobre isso.
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Ser Especial

Hoje quando estava indo para a escola um carro passou por mim e buzinou, logo pensei “ é  algum, amigo meu” e acenei. Logo depois  percebi que  ele havia buzinado simplesmente porque eu estava no meio da rua. O nome disso  não é “lerdeza”  e sim Egocentrismo. Se bem que eu estava meio lento de manha.
Aqui está o centro do mundo
A tentativa de se tornar especial é que nos iguala a grande massa. Basta  observar  nas pessoas Ao longo do seus rituais de escola, emprego, namoro...enquanto sempre buscamos ser exclusivos, Premium , únicos. Sempre tentando  cultivar algo de diferente, alguma habilidade única,  encontrar um dom , um talento algo verdadeiramente próprio. E quando enfim  conseguimos, encontramos milhares de outros idênticos  e nada especiais , igualmente cansados e insatisfeitos.
E ironicamente , quanto mais  ignoramos nossa total falta de originalidade, quanto mais tentamos ser únicos, maior nossa artificialidade. Terminamos sem  identidade, como se estivéssemos em uma vida que não é nossa e com ainda mais vontade por algo que nos torne únicos e especiais.
Isso porque vivemos  excessivamente em primeira pessoa e mesmo quando usamos segunda pessoa estamos sempre nos tomando como referencial.  Se não fosse tanto  egocentrismo não existiria sequer qualquer necessidade se tornar especial.
A chuva também só cai em você?
Um exemplo disso  é que  eu tava saindo de casa e minha vizinha apareceu na varanda e levantou o braço como se estivesse acenando para mim , e eu  respondi , mas fiquei no vácuo porque na verdade ela tava tentando alcançar o varal. É como se tudo que  acontece se  ao nosso  redor fosse relacionado agente e somente agente.
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Acharam o fim da página... Uma salva de palmas para Sherlock Holmes, nosso mais paciente e ilustre leitor!