Não é só um texto

Estou aqui dessa vez não como um cara que escreve, mas sim como um menino que te ama e que está se sentindo um grande filho da mãe por ter te feito chorar ontem. Estou aqui como o menino que não ia se incomodar em passar a vida inteira ao seu lado, te chamando de branquela e “jogando dominó” todas as noites com você. E não, como um cara metido a escritor que tem o ego maior que o nariz.

Estou escrevendo isso como forma de dizer que eu te amo. Dizer que eu preciso de você, eu preciso que você segure minha mão e diga “eu estou aqui seu feio”. Porque eu vou me sentir mais forte, quando estiver fraco. Porque vou me sentir mais feliz, quando estiver triste. Porque vou me sentir “o cara”, quando estiver na merda.
Desculpa tá?
Provavelmente você deve ter pensado que o próximo texto que eu fizesse pra você teria frases como “não da mais”, “é melhor assim” ou “Eu te amo, mas já era mano”. Mas eu não conseguiria perder, quem sabe, a única chance de ser feliz de verdade nessa coisa que as pessoas chamam de vida. Quase perdi, mas lutei tanto pra ter de volta. E agora que eu tenho, eu não posso simplesmente agir como uma criança que chora por um brinquedo e quando o ganha apenas joga ele em uma pilha de outros brinquedos.

Faz um tempo que eu não escrevo pra você. Não porque é difícil escrever, porque como eu disse nesse texto, eu tenho facilidade em escrever. E eu poderia escrever um texto para qualquer criatura desse mundo, e faria ela iria acreditar que sou o mais apaixonado de todos os apaixonados, porém seria mentira. Eu não quero que os textos para a pessoa que eu amo sejam assim. Não pra você.

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Acharam o fim da página... Uma salva de palmas para Sherlock Holmes, nosso mais paciente e ilustre leitor!