Se eu não tivesse um blogue estaria tão desesperado? Tenho
que confessar, provavelmente sim. Fico impressionado quando mando um e-mail e a
pessoa demora dias pra me responder por que “só abro o meu e-mail duas vezes na
semana”. Duas vezes eu vejo o meu em um minuto.
A internet me ajuda a manter meu namoro a distancia dentro
dos limites do controlável para eu não enlouquecer de saudade, e nem sempre
funciona. Mas um dia eu apago ele de repente, quebro o monitor com uma
cabeçada, quebro o teclado no joelho e
jogo o desktop pela janela, mas hoje não.
Já se passaram vinte e um minutos. E entre a primeira
palavra e essa aqui, eu já tentei ver se voltou dezesseis vezes, toquei
“Everlong” no violão e mudei os bonecos mais três vezes. Fico só imaginando
quando vou morar em uma ilha distante comendo caranguejo e dormindo em uma
rede. Só não posso morar em uma choupana com teto de palha porque se chover
molha o notebook e atrapalha a conexão WiFi. Mas não sou viciado, ia levar o
computador só pra não abandonar vocês.
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Se esse lugar existe eu vou morar lá |
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