Ano novo de novo...

Ano novo de novo. E depois de muita indecisão, muitos textos românticos, muitos desencontros, nenhum encontro, enfim, depois de muito tempo.  Eu e Paloma nos acertamos, e de um jeito que nem eu esperava com meu otimismo mortal de uma criança que pede uma bicicleta de natal e começa a comprar adesivos pra colar nela em abril. Acertamos-nos como eu sempre quis que nos acertássemos.

Há algumas semanas atrás, a situação entre nós estava mais feia que acidente de trem. Mas contornamos isso e aqui estamos. Juntos, muito bem e muito felizes. Felizes como há tempos eu não ficava e nem a via desse jeito.

É ano novo de novo. E o ano passou muito rápido, mas é assim mesmo: até julho a gente reclama que o ano não passa, ai chega agosto e  está todo mundo  reclamando que o ano passou  rápido demais. Vai lá entender. Mas esse ano passou rápido mesmo. E fim de ano se resume em um monte de gente chata que eu não gosto vindo falar comigo, um monte de comida estranha querendo entrar no meu estomago e aparece um monte de promessas que eu não vou cumprir nem fodendo do nada. E outra dúzia de planos que rezam para sair do papel.
Hoje a festa é sua , hoje a festa é nossa...
Ano novo de novo. E o natal tá chegando. Então vamos lá, abra a sua porta e dê um bom dia pro seu vizinho desgraçado que não te deixa dormir arrastando os móveis a noite inteira. Ligue para aquelas tia que você não fala e daria uma perna para ver ela arrebentando a sandália na rua num dia de muita chuva e se esbagaçar no chão bem longe de casa.

Mande um cartão lindo para o panaca que pegou seu CD do Pink Floyd  edição limitada e não devolveu. Mande um e-mail para todas as mulheres que você já ficou e te odeiam.  Mande um cartão para o seu chefe boiola que te manda fazer alguma coisa pra amanhã três minutos antes de você ir embora. Não seja amargo, meu querido. Pois é ano novo de novo.

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Acharam o fim da página... Uma salva de palmas para Sherlock Holmes, nosso mais paciente e ilustre leitor!