Longe, mas nunca distantes

Esse texto, definitivamente, não é só mais um texto nesse blogue. Não costumo citar nomes aqui, mas dessa vez abri uma exceção. Por um motivo nobre, que merece uma exceção. O nome desse motivo é Paloma. Ela é daquelas que todo homem desejaria se casar um dia. Ela é meiga, dedicada, carinhosa, linda, ciumenta na medida exata, enfim, completíssima e ainda vem com GPS e DVD no banco de couro.

Daquelas que te conquista aos poucos e quando você acaba de dizer aos seus amigos que você nem está tão apaixonado, você se lembra daquele sorriso lindo que ela dá quando recebe um elogio. E a partir disso, você elogia todo dia só pra ver aquele sorriso o tempo todo. E quando ela fica te olhando como se você fosse tudo o que ela precisa pra viver. Ai você se sente o cara mais sortudo do mundo. E o mais amado. 
Vamos comemorar com o brigadeiro do mal
E quando ela fala que você é lindo. Parece até deboche.  Mas ela fala que nem cachorro de olho nos frangos da padaria. Encantada. Aí só resta acreditar que o amor é mesmo cego. E ela, no mínimo um pouco míope. E quando do nada, ela diz que te ama. Nessas horas seu ego daria cascudos no King Kong.

Quando vocês discutem por qualquer motivo que seja, como se já não bastasse ter que discutir com ela, ela te liga dois minutos depois: “Amor. Eu te amo, tá?!”. Ai já era! Você perdoa até CD do Calypso. É impossível ficar indiferente, perto daquela voz de pidona. E a única coisa que você consegue falar é “Não fica assim não, amor. Eu também te amo”.  Mas ela te mata quando você está fazendo uma coisa totalmente alheia em casa e de repente o celular toca, e é ela “Não me deixa nunca, tá?!”. Agora me responda, com toda sinceridade. Depois de tudo isso, sem exageros poéticos nem nada. Você a deixaria? Também não. E nunca vou deixar. É minha e ninguém tasca.
Bem é isso. Até aproxima. Próxima vez né, porque não vai ter uma próxima namorada.

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Acharam o fim da página... Uma salva de palmas para Sherlock Holmes, nosso mais paciente e ilustre leitor!